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Precisamos falar sobre o Novembro Azul

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Se o mês de outubro é dedicado à saúde da mulher, novembro é dedicado a lembrar da saúde do homem e da necessidade de atenção para esse tema tão desprezado, envolto em preconceitos e medos infundados.

O Câncer de Próstata ainda ocupa uma posição preocupante no país. No que diz respeito as doenças masculinas, ele representa 10% dos casos de cânceres diagnosticados no mundo, com taxa de 7,8 novos casos por hora somente no Brasil. A estimativa é de que 1 a cada 36 homens morra da doença, e em grande parte dos casos, isso acontece porque 51% dos brasileiros nunca foram ao urologista, segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, em 2015.

Diversos fatores levam à negligência com a saúde da próstata, mas o que parece causar mais apreensão no público masculino, diz respeito as construções culturais e sociais relacionadas com o exame do toque retal, muito importante para identificar anomalias como diferenças no tamanho da próstata ou existência de lesões.

Como a doença atinge pessoas de faixa etária mais alta, é recomendável que homens acima dos 50 anos (45, para os que possuem histórico familiar da doença) procurem um urologista anualmente e realizem o exame, que possui duração de 10 segundos.

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A importância em ir ao consultório reside no fato de que o câncer de próstata não apresenta sintomas quando está em estágio inicial – que também é o que apresenta mais chance de cura, não somente dessa, mas de qualquer doença. Estatísticas mostram que 95% dos casos descobertos já estão em estágio avançado. A não realização dos exames de rotina contribui para a alta taxa.

Alguns grupos possuem maior probabilidade em desenvolver a doença. Os maiores fatores de risco indicam a idade avançada e o histórico da doença na família, porém, outros fatores como má alimentação, sedentarismo e obesidade também podem ser indicativos de risco. O índice de incidência do câncer de próstata em homens negros é ligeiramente mais elevado, o que requer maior atenção por parte dessa população.

Em casos de desenvolvimento da doença, os sintomas podem aparecer em forma de micção frequente com fluxo fraco ou interrompido; vontade frequente de urinar à noite; presença de sangue no líquido seminal, fraqueza ou dormência das pernas ou pés; e perda do controle da bexiga ou intestino, provocados pela pressão exercida pelo tumor sobre a medula espinhal. Em casos onde a doença já está disseminada, ainda é frequente as queixas de dor nas costas, quadris, coxas, ombros e outros ossos.

Coloque sua saúde em primeiro lugar, acima dos estigmas culturais, desconstrua preconceitos infundados e vida mais e melhor!