Escolha errada do colchão pode provocar doenças | Blog Colombo
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Escolha errada do colchão pode provocar doenças

A escolha do colchão certo é decisivo para uma saúde melhor. Colchão.

Boa parte da vida do ser humano moderno é passada sobre um colchão. Mesmo assim, a maioria das pessoas não tem muito critério ao escolher um. Não se atenta para o fato que devem trocá-lo de tempos em tempos e acaba pagando um alto preço por isso: dores na coluna, desconforto durante o sono, insônia e estresse. Se comprar o colchão e ficar muito tempo sem trocá-lo, somam-se a males como asma e reações alérgicas.

O problema maior é que as pessoas nem sempre associam esses problemas com o colchão. Normalmente elas só trocam quando as dores nas costas aumentam muito e o produto fica velho, visivelmente desgastado e inviável. Só que aí elas já perderam a qualidade do sono e prejudicaram sua coluna há muito tempo, diz Michele Rodrigues, especialista em desenvolvimento de produtos da CBP, maior produtora de espumas em uma única planta da América Latina e uma das líderes de mercado do segmento.

Michele explica que a maior parte das pessoas escolhe um colchão por seu tamanho, beleza ou por ainda acredita em mitos como o de que um colchão mais duro é sempre melhor para a coluna.

Qual o melhor colchão?

O melhor modelo é aquele que quando o indivíduo se deita, acomoda os pontos de pressão do seu corpo, como quadris e ombros, de forma a manter a sua coluna alinhada e permite que o sangue flua normalmente. Por isso um modelo muito duro ser considerado melhor é um mito.

Após aplicar essa regra básica dos pontos de pressão, aí vem o gosto pessoal do usuário: alguns gostam dos mais firme e outros preferem ter mais camadas de conforto. A exceção, claro, são os casos de problemas específicos de saúde: neste caso o ideal é procurar a orientação de um médico ortopedista para indicar o nível de conforto ideal.

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Ela acrescenta que, quando se fala em colchões e espumas, dureza não é sinônimo de qualidade nem diferenciação de densidade. O ideal é buscar equilíbrio. Os muito macios, moles, podem permitir uma acomodação muito acentuada do corpo, deixando a coluna desalinhada.

Já os colchões muito firmes, duros, proporcionam uma pressão muscular elevada, aumentando a tensão corporal e impossibilitando o relaxamento natural. O ideal deve proporcionar conforto mantendo a coluna do usuário alinhada, reduzindo a pressão nos principais pontos de contato, quadril e ombros, reforça.

E como escolher o colchão certo para mim?

Para garantir a escolha certa, devemos levar e consideração alguns fatores como peso e altura. Confira a tabela abaixo:

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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Fonte: Inmetro

Mas e se o colchão for de casal e um dos cônjuges for, por exemplo, muito maior do que o outro, como fazer a escolha? O ideal é escolher pelo usuário mais pesado e o que proporcione maior conforto ao casal. Existem novas tecnologias para possibilitar a melhor acomodação e conforto, diz Michele.

Destaca ainda que a preocupação com o colchão deve estar presente literalmente desde o berço. O colchão dos bebês e crianças também devem ser escolhidos a dedo. Os infantis devem preencher os mesmos requisitos que os adultos.

O melhor é aquele que permite acomodação da coluna, circulação do sangue e relaxamento natural do corpo, porém, com um cuidado ainda maior, pois a criança está em fase de crescimento. A má acomodação da coluna pode causar danos irreversíveis para o pequeno.

É incrível que, quando os pais estão esperando um filho, eles pensam em todos os detalhes da decoração do quarto, no berço. No entanto, eles não se lembram do colchão que, de fato, é o que pode proporcionar mais qualidade de vida e do sono para seu bebê, salienta.

Espuma X Mola

Além do colchão duro bom pra coluna, outro mito muito disseminado é o de que um de espuma é pior do que um de mola. O melhor é aquele que permite boa acomodação da coluna, circulação do sangue e relaxamento natural do corpo, de acordo com o biótipo de cada pessoa.

Isso não têm a ver necessariamente com o material que eles são feitos, ressalta Michele Rodrigues. Ela explica que geralmente os colchões de molas possuem mais camadas de espuma e outros materiais como látex ou o visco, que proporcionam uma variedade maior de produtos e uma diversificação nos níveis de conforto.

Mas mesmo isso vem mudando nos últimos tempos, os colchões de espuma estão a cada dia mais elaborados, com estruturas compostas por diversas camadas e acabamentos especiais, pontua.

Mesmo entre os colchões de molas, há diferenças entre elas que influenciam na saúde e no bem-estar do usuário. Os diferentes tipos de molejo proporcionam características diferentes na estrutura e são diretamente responsáveis pelos níveis de conforto. Os principais tipos, segundo Rodrigues, são:

Bonnel  – Conjunto de molas individuais em formato bicônico, entrelaçadas por um espiral de aço. Resumindo, o formato bicônico reduz a possibilidade de atrito entre os anéis do molejo, aumento a flexibilidade. O entrelaçamento, amarra todo o sistema de molejo, estabilizando o conjunto.

Molas ensacadas (molejo Pocket) – É um sistema onde cada mola é ensacada individualmente. Ela reduz a transmissão de movimento entre elas e proporciona maior estabilidade no sistema de molejo.

Superlastic – Sistema de molejo produzido por fio contínuo, formato especial que deixa a estrutura mais firme.

LFK – Possui um tamanho diferenciado permitindo que o sistema de molejo possua um maior número de molas, proporcionando maior suporte a estrutura do colchão.

Qualidade e durabilidade

Cada vez mais ciente de que a qualidade no colchão é uma questão séria na vida dos brasileiros, o Instituto de Pesos e Medidas (INMETRO) criou recentemente uma certificação para levar mais segurança ao consumidor. Por enquanto, ela se aplica apenas aos de espuma e suas densidades. Mesmo com a certificação, no entanto, o consumidor deve se atentar na hora de comprar o modelo de espuma.

A certificação estabelece a padronização dos critérios de construção do produto, por meio de parâmetros que definem limites. O consumidor deve estar atento se o colchão de espuma avaliado possui o selo de registro do INMETRO.

Também ele deve se atentar ao peso indicado na etiqueta para o maior usuário. É importante considerar o quesito preferência de conforto, assim como, atentar-se em adquirir um produto que possibilite o perfeito alinhamento da sua coluna e que a circulação sanguínea flua normalmente. Lembrando que dureza não é sinônimo de qualidade , diz Michele Rodrigues

Tempo de Uso

Por fim há ainda um último item que relaciona diretamente o colchão a saúde de quem o utiliza: o tempo de uso. A maioria das pessoas costuma aposentar uma roupa velha ou trocar o carro após um período de utilização, mas não se atenta à vida útil de um colchão.

Um velho pode provocar sintomas de asma e reações alérgicas, pois, mesmo tendo o revestimento com tratamentos fungicidas, esse tratamento perde a eficiência ao longo dos anos, alerta.

Ela esclarece que a durabilidade do colchão depende muito da forma de uso. Recomenda-se trocar periodicamente, pelo menos a cada cinco anos. A não ser no caso de alguns produtos que possuem estrutura especial para prolongar o suporte e durabilidade, e que são identificados como tal, finaliza.

 

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