Em outubro é celebrado o mês da conscientização do câncer de mama. E você sabia que, além dos seres humanos, muitos animais podem sofrer com essa doença? Ela é mais comum em gatas e cachorras, mas também podem atingir uma pequena porcentagem dos machos das duas espécies.
Para ajudar na prevenção a essas doenças e auxiliar a promover uma vida saudável para seus animais, hoje vamos te contar tudo sobre essa doença e os tratamentos existentes caso ela apareça. Confira!
O que é?
Os tumores de mama têm diversos tipos e podem variar muito entre benignos e malignos. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), esse tipo de câncer atinge 45% das cadelas e 30% das gatas e desses, 85% dos casos são tumores malignos. E ainda de acordo com esse estudo do CFMV, cerca de 20% dos diagnósticos são feitos tardiamente, dificultando o tratamento e chance de reabilitação do animal.
Essa patologia normalmente atinge animais mais velhos, comumente depois dos dez anos, e também aqueles que ainda tem o sistema reprodutivo completo ou naqueles que tiveram a castração depois de vários cios.
As cachorras tendem a ter um câncer de mama menos agressivo, e na maioria das vezes ele é identificado como benigno. Já as gatas costumam ter tumores mais agressivos e malignos, sendo que espécies como os siameses possuem maior risco de ocorrência do que as demais.
O aparecimento desta patologia está relacionada à produção de hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona. Em cadelas, o risco para o desenvolvimento do tumor mamário está relacionado com o número de ciclos, aumentando consideravelmente a cada cio. Já em gatas, esse risco aumenta em até sete vezes em fêmeas não castradas antes do primeiro ciclo.
Sintomas
Por existirem diversos tipos de câncer de mama, os sintomas também diferem, mas os principais sinais que aparecem são inchaços nas mamas, vômitos, dores, perda de apetite, desânimo e surgimento de caroços. Quando identificados qualquer um desses sintomas, deve-se levar os animais ao profissional veterinário e tratados com urgência por especialistas em oncologia. Quanto mais cedo se realizar o diagnóstico, melhor!
Prevenção
O surgimento desses tumores está ligado a diversos fatores como raça, idade, alimentação e genética, por exemplo. E por não existir uma causa única, o aparecimento pode ser imprevisível, tornando fundamental as consultas periódicas ao veterinário. Com isso o especialista pode detectar o surgimento dos primeiros sintomas mais rapidamente, aumentando a probabilidade de sobrevivência do animal.
Além disso, a castração precoce também ajuda a reduzir as chances da doença, principalmente quando realizada antes do primeiro cio, já que o estímulo hormonal favorece a formação de tumores.
Tratamentos
O tipo de tratamento ideal vai depender do estágio da doença e do tipo de cada tumor. No caso de tumores malignos recomenda-se a cirurgia para remoção das cadeias mamárias, reduzindo assim o risco de metástase. Além disso, pode ser necessário também a quimioterapia que, ao contrário dos humanos, não causa muitos efeitos colaterais nos bichos.
Apesar disso, vale ressaltar que apenas o médico veterinário pode recomendar com propriedade o tratamento ideal para cada caso e os resultados podem variar dependendo da evolução da doença.
E para explicar ainda mais sobre essa doença, uma das veterinárias da Colombo Pet gravou um vídeo para sanar as principais dúvidas sobre esses tumores:
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